As alergias alimentares são uma problemática crescente, tendo sofrido um aumento de 18 % numa década. O tratamento base consiste na não ingestão do alergénio em causa e também de todos os alimentos ou preparações culinárias que contenham ou possam conter o alergénio em questão.

A contaminação cruzada ocorre quando dois alimentos diferentes entram em contacto e o alimento “seguro” passa a conter vestígios do alimento alergénico, tornando-se perigoso para o individuo com alergia alimentar, mesmo que essa quantidade seja ínfima.

Existem pequenos cuidados e medidas simples para prevenir a contaminação cruzada e que permitem garantir a ingestão de alimentos seguros:

– Lavar as mãos entre as várias etapas de manipulação de alimentos;

– Preparar primeiro a refeição da pessoa alérgica,

– Não usar os mesmos utensílios durante a preparação, confeção, empratamento e distribuição de refeições;

– Não utilizar o mesmo óleo de fritura ou água de cozedura para diferentes alimentos;

– Não utilizar as mesmas bancadas ou superfícies de contacto para a manipulação de alimentos;

– Ter cuidado extra no armazenamento dos alimentos;

– Utilizar mais de uma esponja para lavar a louça.

Fonte:

Diário da República, 2.ª série, Despacho n.º 8297-B/2019, 18 de setembro de 2019

DGS; Lisboa 2016; Alergia Alimentar na Restauração

Ministério da Educação e Ciência, DGS; 2012, Alergia Alimentar

Site oficial Associação Portuguesa de Alergias e Intolerâncias Alimentares: https://apaia.pt/

 

 

 

 

 

 

 

 

Maria Salomé Gonçalves – Técnica de Saúde Ambiental

Unidade de Saúde Pública – ACeS Cávado II – Gerês/Cabreira